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Canal do Panamá: um “atalho” interoceânico

Estrutura de 80 quilômetros de extensão foi inaugurada em 1914 e ampliada em 2016

05/06/2020 - 13h48min
Canal do Panamá um atalho interoceânico_OMDN_O Mundo dos Negócios_Canal de Panamá

Crédito da imagem: Divulgação/Autoridade do Canal do Panamá

Um “atalho” entre o Atlântico e o Pacífico, que encurta distâncias, tempos e custos na logística marítima internacional. Assim é o Canal do Panamá, estrutura que conecta os dois oceanos em um dos pontos mais estreitos do istmo do continente americano. Inaugurada em 1914 e expandida em 2016, a via de aproximadamente 80 quilômetros de extensão movimenta anualmente mais de 400 milhões de toneladas. No último ano fiscal, por exemplo, o indicador registrou recorde com 469 mi/t operadas.

Canal do Panamá um atalho interoceânico aéreo_OMDN_O Mundo dos Negócios_Canal de Panamá
Vista aérea das eclusas mais antigas (à esquerda) e nova (à direita) | Crédito da imagem: Divulgação/Autoridade do Canal do Panamá

O canal conta com cinco jogos de eclusas – as antigas com duas vias cada uma. Essas estruturas funcionam como elevadores de água, permitindo o deslocamento das embarcações até o Lago Gatún, a 26 metros acima do nível do mar. As três mais antigas são as de Miraflores e Pedro Miguel, no Oceano Pacífico, e a de Gantún, no Atlântico. Já os dois jogos de eclusas mais recentes, inaugurados em 2016, são os de Cocolí (Pacífico) e Agua Clara (Atlântico).

De acordo com a Autoridade do Canal do Panamá, um navio pode levar, em média, entre oito e dez horas para transpor a via. Nas eclusas, há locomotivas que auxiliam as embarcações durante a travessia, mantendo-as em posição dentro das câmaras. Há ainda uma frota com 46 rebocadores para ajudar o tráfego, assim como outros quatro para operações de dragagem.

Processo delicado para a construção

A história do Canal do Panamá é repleta de altos e baixos e contextos políticos conturbados. O primeiro esforço para a construção de uma via marítima no Panamá começou em 1880, pela Companhia Universal Francesa. A iniciativa era liderada por Ferdinand de Lesseps, que já havia criado o Canal de Suez. Porém, por uma série de fatores, as obras foram abandonadas nove anos após o início.

Apesar de quase perder o canal para a Nicarágua, o Panamá garantiu a obra no início dos anos 1900. Mas, para isso, foram necessários embates políticos entre Colômbia (a quem pertenciam as terras), Estados Unidos (interessados na construção interoceânica) e os próprios panamenhos. Após terem o pedido de concessão da área negada pelos colombianos, os norte-americanos instigaram o processo de independência do Panamá – que aconteceu em 1903.

Com isso, os Estados Unidos receberam a concessão para construir o canal no Panamá. A obra começou, efetivamente, em 1904 e só foi finalizada uma década depois. No dia 15 de agosto de 1914, o vapor Ancón abriu oficialmente o trânsito pela via interoceânica. Entretanto, a República Panamenha só assumiu totalmente a responsabilidade pelo canal no dia 31 de dezembro de 1999.

Panamax, Post-Panamax e Neopanamax

A obra no Panamá foi um marco para a navegação mundial, motivando até uma denominação específica: Panamax. O termo é associado às embarcações que possuem as dimensões máximas suportadas pelas primeiras eclusas do canal. Os que excedem as metragens são chamados de Post-Panamax. Porém, desde 2016, um novo termo passou a ser empregado: o Neopanamax.

Ampliação da estrutura

Canal do Panamá um atalho interoceânico ampliação_OMDN_O Mundo dos Negócios_Canal de Panamá
Obras de ampliação do canal | Crédito da imagem: Divulgação/Autoridade do Canal do Panamá

Após um referendo, em 2006, os panamenhos decidiram ampliar o Canal do Panamá. A intenção era de que a obra fosse inaugurada durante os festejos do centenário da construção. Entretanto, em meio a atrasos, a expansão da estrutura só foi inaugurada em 26 de junho de 2016.

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Na ampliação, foram adicionados dois jogos de eclusas – Cocolí e Agua Clara –, mais amplas do que as três primeiras. Essas estruturas possibilitaram o trânsito de navios maiores, daí o termo “Neopanamax”. As novas comportas têm 427 metros de comprimento, 55 metros de largura e 18,3 metros de profundidade. As antigas, por exemplo, têm 304,8 metros de comprimento, 33,5 metros de largura e 12,8 metros de profundidade.

O segmento de porta-container representa mais da metade dos trânsitos pelo canal expandido. Conforme a Autoridade do Canal do Panamá, os navios de gás natural liquefeito (GNL) começaram a usar a hidrovia após 2016.

Confira outras curiosidades sobre o Canal do Panamá:

  • A área mais estreita do canal é o Corte Culebra, com 12,7 quilômetros de extensão. Segundo a Autoridade do Canal do Panamá, o material que foi escavado para a construção desse setor corresponde a 63 pirâmides egípcias.
  • Os principais obstáculos para a construção do canal foram o relevo montanhoso, o clima quente e chuvoso e as doenças endêmicas, como malária e febre amarela.
  • As câmaras das eclusas são preenchidas com água dos lagos Miraflores e Gatún. O mecanismo funciona por gravidade, com um sistema de tubos e válvulas na parte inferior e superior de cada câmara.
  • A via recebe operações noturnas desde 1963.
  • O trânsito mais rápido já registrado foi o do navio Hydrofoil Pegasus, da Marinha dos EUA, em 1979. Ele levou duas horas e 41 minutos para atravessar de Miraflores a Gatún.
  • O canal conecta mais de 140 rotas marítimas, que alcançam aproximadamente 1,7 mil portos em 160 países.
  • As eclusas Panamax (Miraflores, Pedro Miguel e Gatún) permitem navios com capacidade de até 5.000 TEUs. Já as Neopanamax permitem embarcações com mais de 14.000 TEUs.
  • O maior porta-container que já transitou pela via interoceânica foi o CMA CGM Theodore Roosevelt, com 14.863 contentores.
Canal do Panamá um atalho interoceânico_OMDN_O Mundo dos Negócios_Canal de Panamá
Crédito da imagem: Divulgação/Autoridade do Canal do Panamá

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Tags: Canal do PanamáTransporte Marítimo

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