Os Emirados Árabes Unidos são considerados como um destino relevante para internacionalização no Oriente Médio. Com o objetivo de dar visibilidade e fomentar os negócios, aproximando empresários brasileiros deste mercado e desmistificando as chances de sucesso no país, a Apex-Brasil está organizando um webinar no próximo dia 29 de agosto.
Os principais tópicos do evento serão desenvolvimento de iniciativas atrativas vinculadas a questões de abertura de empresas, facilitação de vistos e licenças, acesso a capital e auxílio em setores estratégicos para a economia local.
Como um dos principais mercados estratégicos definidos pela Apex-Brasil, os Emirados Árabes, além de estabelecerem excelentes relações comerciais com o Brasil, têm desenvolvido uma estratégia governamental de longo-prazo muito promissora para diversos setores de sua economia, com impacto num âmbito global, que têm sido implementadas mais ativamente desde 2018.
No ranking de parceiros comerciais do Brasil, os Emirados Árabes Unidos foram o 27º em exportações e 46º nas importações em 2018. Posições que se mantém em 2019 e demonstram um potencial de crescimento. A carne de frango congelada foi o principal produto exportado (24%) e óleos combustíveis significaram 48% das importações. Os dados são da Comex Vis – Governo Federal.
O Porto de Jebel Ali, nos Emirados Árabes Unidos, está em os 10 maiores do mundo
O país recebeu muito destaque nos últimos anos em razão das reformas relevantes que têm sido implementadas no país para facilitação da internacionalização de empresas. O Ministro da Economia, Sultan bin Saeed Al Mansouri, ressalta que empresários e investidores apreciam o ambiente favorável para negócios e a confiança no país como um hub regional.
Os Emirados Árabes Unidos se destacam como o principal destino para se abrir empresas na região do Oriente Médio. De acordo com o relatório da UNCTAD 2019, o país se destaca pela melhoria de suas posições no ranking em atração de investimentos – subiu três posições comparado com sua posição em 2017 e hoje encontra-se em 27º. Foram mais de US$10,4 bilhões de investimentos estrangeiros diretos, o que o posiciona na liderança entre os países árabes, com 36% de participação.
