Transporte rodoviário: seis etapas para garantir eficiência

Trabalho das transportadores deve ser realizado com precisão e sincronia com os demais processos envolvidos

Foto de Jan Pešula

O transporte rodoviário quase sempre está presente nos processos de importação ou exportação. Este modal é um aliado dos outros meios e pode atuar no início, com a coleta da carga e entrega no porto ou aeroporto definido para a exportação, ou realizar o processo inverso, coletando as mercadorias que chegam do exterior e finalizando com a entrega diretamente para quem importou.

Neste contexto, o trabalho das transportadoras deve ser realizado com muita precisão e sintonia com os demais processos. O objetivo é sempre manter a agilidade e o cumprimento dos prazos. O gerente da Agillog Transportes, de Itajaí, Ricardo Ramos, explica que “todas as fases após a liberação da mercadoria no porto devem ser seguidas com afinco levando em consideração rigorosos critérios específicos para que não haja perda de prazos e aumentos dos custos”. Para que seja possível entender a magnitude do processo, conheça as etapas do transporte rodoviário quando a carga é retirada de um porto:

Etapa 1 – Liberação no porto

Depois de feita a liberação do container de importação no porto, a transportadora recebe a solicitação para retirada do container no recinto. As informações de carga como peso, tipo de container, valor e mercadoria, são verificadas e o despachante envia a documentação pertinente.

Etapa 2 – Transportadora se programa

A transportadora pré-programa o veículo adequado para a função, combina os trâmites, respeitando cada terminal e seus procedimentos, e envia os dados completos do veículo e a identidade do motorista.

Etapa 3 – Carga retirada no porto

O despachante ou a transportadora (dependendo do terminal) solicita uma senha no porto, que atende a solicitação, respondendo o contato com a confirmação de dia e hora para a coleta. Alguns terminais informam o agendamento pelo site, o que torna o processo mais ágil e prático. Quando feito pelo despachante, a transportadora recebe a informação de agendamento.

Etapa 4 – Documentos para o transporte rodoviário

Toda a documentação, DI, CI, PLMI ou Nota Fiscal, é conferida de forma criteriosa. Em SC, é possível transportar portando PLMI ou a Nota Fiscal

PLMI – Protocolo de Liberação de Mercadoria Importada

Etapa 5 – Acompanhamento do roteiro

O motorista é informado de forma antecipada para que os horários sejam planejados e cumpridos. No caso da Agillog, o cliente recebe e-mails com acompanhamento de todos os detalhes do transporte entre coleta, viagem e entrega.

Etapa 6 – Devolução do container

Depois da entrega, chega a hora da devolução do container, o que também depende de uma programação prévia e organizada. O prazo é calculado levando em consideração o percurso, o tempo de descarga e o retorno. A devolução no prazo é fundamental para evitar a incidência de demurrage (multa por atraso). O local de devolução é definido pelo Armador e após a entrega do container vazio e o recebimento da minuta de devolução e fornecido o Recibo de Intercâmbio de Equipamento (EIR) é finalizado o processo.

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