Setor petroquímico alerta para riscos da redução da TEC

Representantes estaduais e da Abiquim sugeriram intermediação de governadores junto ao Ministério da Economia

Realizada na Serfi, reunião foi coordenada pela secretária Ana Amélia Lemos - Foto: Divulgação / Serfi

Representantes de Estados sedes de polos petroquímicos (BA, SP, RJ e RS), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e empresas do setor petroquímico discutiram medidas e fizeram um alerta para os riscos da redução da Tarifa Externa Comum (TEC). Eles sugeriram aos governadores de seus respectivos estados que encaminhem documento ao ministro da Economia, Paulo Guedes, alertando sobre o que esta medida representará para o setor petroquímico, uma cadeia produtiva industrial estratégica para o país.

O mesmo documento também será encaminhado pelos governadores aos presidentes de Câmara Federal, Senado, Ministério das Relações Exteriores e ao coordenador da frente parlamentar mista pela Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e de Plástico, Alex Manente.

O encontro do grupo foi realizado na Secretaria de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande do Sul, em Brasília. A reunião, coordenada pela titular da Secretaria, Ana Amélia Lemos, contou com a presença do secretário de São Paulo, Antonio Imbassahy, os representantes do Rio de Janeiro, Clóvis Silveira Neto, e da Bahia, Carlos Des Helzel, Célia Araújo e Fernanda Passos Lago, a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Denise Naranjo, além de integrantes de empresas petroquímicas associadas.

A proposta apresentada pelo Brasil aos parceiros no Mercosul é de um corte superior a 50% do imposto de importação. A TEC é o imposto de importação cobrado de bens de terceiros países para entrar nos territórios de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.