SC ganha uma posição no ranking nacional de exportações

Estado subiu para oitavo lugar, apesar de uma redução de 3,5 % em relação a janeiro de 2019

Foto Divulgação / Porto de Itajaí

As exportações catarinenses iniciaram o ano em queda de 3,5% em relação a janeiro de 2019. Assim como o Estado, o Brasil apresentou queda nas exportações de 20,2%. Esse resultado pode explicar como, mesmo tendo variado negativamente, o estado de Santa Catarina conseguiu subir de nono para oitavo no ranking nacional de percentual de participação nas exportações brasileiras, sendo responsável por 4% do total de exportações.

A queda catarinense se deve em parte pela queda na exportação de carne de aves, que representa mais de 20% das exportações do estado. Ela variou negativamente em 21,3%, assim como a soja (34,9%) e partes de motor (22,3%).

Em contrapartida, houve um aumento de 78,9% das exportações de carne suína, oriundas principalmente da China, que se mantém como principal parceira comercial do estado, representando 18,4% da sua pauta exportadora, enquanto os Estados Unidos e Argentina, apresentam variações negativas no mesmo setor (3,7% e 26,7%, respectivamente).

No que diz respeito a importação, Santa Catarina aumentou sua importação em 0,7%, mantendo a terceira colocação no ranking nacional de estados que mais importam mercadorias no país. A China além de maior parceira na exportação, se destaca no setor de importações, tendo 40,7% de participação na pauta importadora, apresentando inclusive crescimento de +2,3% em relação ao mês anterior.

O cobre refinado segue sendo o produto mais importado, sendo responsável por 4,6% das importações do estado. O destaque, no entanto, é o segmento de semicondutores que se destaca em janeiro com um aumento de 93% que tem como principal destino a China, seguido da Hungria e da Alemanha.

Na América Latina, a Argentina ainda buscando recuperação econômica, reduziu as importações do estado em 19,9%, o que justifica em parte a queda dos polímeros de etileno (35,1%) um dos segmentos de maior participação nas importações do estado (1,9%). Já o Chile apresentou aumento de 18%, sendo o responsável por parte da variação positiva na importação do cobre, produto mais importado no mês de janeiro, totalizando por volta de U$60 milhões.

Por fim, o setor de bens intermediários foi o que teve maior representatividade na balança comercial, tendo participação de mais de 60% tanto nas importações quanto nas exportações. Por sua vez, a exportação de bens de consumo apresentou queda de 18,5%, enquanto as de bens de capital cresceram 2,8%. Já no setor de importações ambas tiveram aumento (7,8% nos bens de consumo e 26,2% nos bens de capital).

Com informações da Fiesc