Receita registra recorde em apreensões de mercadorias

Valor dos produtos chegou a R$ 3,26 bilhões em 2019, 3,22% superior ao alcançado em 2018

Cigarros estão entre as mercadorias mais apreendidas pela Receita Federal em 2019. Foto: Ciete Silvério/ A2img

A Receita Federal registrou um novo recorde histórico em apreensões de mercadorias irregulares ao alcançar o valor de R$ 3.256.750.247,00. O valor supera em 3,22% o desempenho do ano anterior. O estado de São Paulo, com R$ 746,1 milhões liderou o ranking nacional de apreensões por estado.

Os paulistas são seguidos por Paraná (R$ 733,7 milhões), Rio de Janeiro (R$ 499,9 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 368,7 milhões) e Santa Catarina (R$ 328,2 milhões) como os principais estados do ranking.

Do total de mercadorias apreendidas, os itens que lideraram a lista de bens apreendidos foram cigarros (35,67%), eletroeletrônicos (11,42%), vestuário (7,02%) e brinquedos (4,71%).

O número de operações de vigilância e repressão aduaneira em 2019 também foi recorde, atingindo 4.955 operações contra 3.347 realizadas em 2018.

Entre as principais ações realizadas destaca-se a operação Promitheia, no Brás, em São Paulo, que resultou em apreensões na ordem de R$ 230 milhões, com 870 toneladas de mercadoria apreendidas.

A atuação da Receita Federal na área de vigilância e repressão aduaneira tem como foco a proteção à sociedade, a segurança pública e a defesa do mercado legal brasileiro.

No que se refere à proteção da sociedade, as ações têm por propósito a defesa da saúde pública, do meio ambiente, do patrimônio histórico, artístico e cultural, da fauna e da flora e dos direitos do consumidor.

Para a Receita Federal, as apreensões de mercadorias são fruto do investimento em tecnologia, da capacitação dos servidores e da utilização dos instrumentos adequados, como scanners e cães de faro, além da própria intensificação das operações de vigilância e repressão aduaneira.