Projeto da Rota Bioceânica prestes a avançar mais uma etapa

Corredor rodoviário internacional ligará Brasil, Argentina, Paraguai e Chile

Crédito da imagem: Divulgação/MInfra

A construção da Rota Bioceânica – ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, via América do Sul – avançará, em breve, mais uma etapa. Nessa segunda-feira (29), o Ministério da Infraestrutura (MInfra) publicou o edital de licitação para estudos e projetos de mais uma fase. A obra em questão é a do Contorno Rodoviário Norte em Porto Murtinho (MS), com acesso à Ponte Internacional Brasil/Paraguai. As respectivas instalações aduaneiras para o Centro Integrado de Controle de Fronteira, na BR-267, também estão contempladas.

Essa etapa da obra em território brasileiro abrangerá 13 quilômetros de extensão, de acordo com o MInfra. “O Brasil ficou responsável por fazer o acesso da BR-267/MS até a ponte internacional, que tem previsão para ser concluída em 2023 com recursos da Itaipu Paraguai, e nosso objetivo é que este acesso comece a ser construído em 2021. A consolidação desse corredor de transporte vai dar mais competitividade ao mercado brasileiro”, comenta o ministro Tarcísio Gomes de Freitas.

Rota Bioceânica: um corredor internacional

Crédito da imagem: Divulgação/Dnit

A Rota de Integração Latino Americana (RILA), ou simplesmente Rota Bioceânica, é um corredor rodoviário com 2.396 quilômetros de extensão. Por enquanto, ela ainda está em construção. Quando concluída, ela ligará o Oceano Atlântico aos portos de Antofagasta e Iquique, no norte do Chile. Para isso, passará também pelo Paraguai e pela Argentina.

 

Segundo o Ministério da Infraestrutura, a expectativa é que, com a Rota Bioceânica, os caminhões levem em média três dias para percorrer os 1,8 mil quilômetros que separam Porto Murtinho, no Brasil, dos portos chilenos. Com isso, será criado um novo corredor rodoviário para a exportação dos produtos brasileiros. A estimativa é que o trajeto diminua em até 14 dias o prazo de importações e exportações para Ásia e Oceania.

Atualmente, as cargas oriundas do interior brasileiro são exportadas, principalmente, pelo Porto de Santos (SP). Entre os benefícios envolvendo a obra – que será realizada por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – também está redução de custos com frete e transporte.

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