Navegação marítima reúne 454 empresas no Brasil

Número de outorgas vigentes ultrapassa 500 no país

Porto de Itaqui, em São Luís (MA) | Crédito da imagem: Divulgação/Portos do Brasil

O setor de navegação marítima conta, atualmente, com 454 empresas cadastradas no Brasil. Em número de autorizações expedidas pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), as outorgas alcançam 563. A maior parte das concessões vigentes está no segmento de apoio portuário, com 64,5% desse total, conforme o órgão regulador. A cabotagem totaliza 7,4% das permissões, enquanto as operações de longo curso reúnem apenas 3%.

Os dados referentes à navegação no Brasil foram apresentados pelo superintendente de Outorgas da Antaq, Alber Vasconcelos, em evento on-line sobre logística. No segmento marítimo, a frota atual abrange 2.021 embarcações, com idade média de 13,75 anos. Já a média da Tonelagem de Peso Bruto (TPB) está em 22.574.

OUTORGAS DA NAVEGAÇÃO MARÍTIMA – VIGENTES

Tipo de navegação

Nº de autorizações Frota Idade média TPB Médio
Cabotagem 42 179 13,9 23.412
Longo curso 17 57 9,1 64.345
Apoio marítimo 141 455 11,6 2.377
Apoio portuário 363 1.330 20,4 163
TOTAL 563 2.021 13,75 22.574,25
TOTAL DE EMPRESAS 454  

Outorgas gerais da navegação

Somando a navegação marítima e a de interior, o número de outorgas vigentes alcança 1.139 no país. Juntos, os dois segmentos abrangem 1.001 empresas autorizadas pela Antaq para prestação de serviços. Em relação à frota, são 4,6 mil embarcações, com idade média de 14,2 anos.

Queda nas autorizações expedidas

De acordo com o superintendente, houve queda no número de autorizações emitidas pela Antaq neste ano. No comparativo, foram 117 outorgas registradas em 2019, contra 18, em 2020. A justificativa para esse desempenho, segundo ele, está no contexto econômico atual. “Precisamos acompanhar os números para termos uma posição definitiva. Porém, este semestre, em março, fomos atingidos pela pandemia, com incertezas em relação a investimentos, o que provavelmente acarretou em uma retração por pedidos de autorizações”, analisa Vasconcelos.

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