Na importação de tecidos, uma história de superação e sucesso

Adil Wansa veio de Serra Leoa para o Brasil, em 1985, e desde então trabalha com importação e exportação

Ele nasceu em Serra Leoa, país da África Ocidental. Também morou e fez faculdade no Líbano, terra de seus pais. Viajou para o Brasil algumas vezes a trabalho e, numa dessas viagens, conheceu o amor. Retornou com esse amor para Serra Leoa, mas foi na volta ao Brasil que fincou raízes. Essa é a história de Adil Wansa, ou melhor, um resumo dela. A história desse empresário do ramo de importação de tecidos é recheada de desafios, trabalho, família, superação e tantos outros ingredientes que o fizeram chegar aos 67 anos com uma bagagem inspiradora de sabedoria e sucesso.

Adil conheceu a esposa Silvana na década de 1980, em Mato Grosso do Sul, estado em que ela morava e onde ele fazia negócios. Na época, o empresário já trabalhava com tecidos importados da Ásia, além de exportar medicamentos do Brasil para Serra Leoa. Inclusive, foi no país africano que o casal morou nos dois primeiros anos do matrimônio. Porém, optaram pelo retorno ao Brasil por conta das melhores condições que o país ofertava, isso em 1985.

“Viemos para o Brasil de forma definitiva porque Serra Leoa já apresentava problemas econômicos. Tínhamos problemas como falta de luz, falta de água, então as condições de vida aqui no Brasil eram melhores, além de ficarmos mais perto da família de minha esposa”, lembra Adil. Já os familiares dele, como a mãe, as irmãs e irmãos, moram no Líbano, em Serra Leoa e na Inglaterra.

Importação de tecidos para o Brasil

No começo, Adil e Silvana ficaram na casa de conhecidos, em São Paulo (SP), até encontrarem uma casa própria na mesma cidade. Iniciaram uma vida a dois no Brasil e depois vieram os filhos, Kamel e Kamila. Para manter a família, o empresário já fez um apanhado de coisas: trabalhou com materiais de construção, exportou comida, medicamentos, madeira, tintas e mais um bocado de produtos, sempre para Serra Leoa.

Morador da cidade de São Paulo desde 85, hoje, ele tem a Waks Importação e Exportação e o foco da empresa é a importação de tecidos. “Já trouxemos tecidos da Coreia, Índia, Tailândia e China. Hoje, trabalhamos apenas com os tecidos do Sul da China. O produto deles tem outra qualidade e também notamos que era a preferência do nosso público. Então, optamos por manter a importação de tecidos apenas do Sul da China”, conta Adil.

Justamente por conta dessa qualidade, a Waks Importação e Exportação comercializa os tecidos importados para fábricas de ternos e camisarias, principalmente. Os clientes são de todo o Brasil, especialmente São Paulo. Apesar de lamentar o aumento da criminalidade e dos impostos no Brasil, ele acredita ter feito uma boa escolha. “Conheci minha esposa aqui, criei meus filhos. O menino terminou a faculdade de Economia e a menina faz Engenharia. Fruto de muito trabalho e oportunidades”, finaliza.

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