Na arte, um retrato do comércio exterior

Ilustração sobre o universo dos negócios internacionais é um dos “desafios” encarados por Hitalo Rocha

Trabalho do artista está estampado na parede da UNQ, em Criciúma (SC)

Traduzir em arte a amplitude do comércio exterior não é tarefa tão simples. Desde o processo de aquisição de uma mercadoria até o transporte e recebimento da carga, são várias as situações que envolvem os negócios internacionais. Mas foi essa essência do “comex” que o ilustrador Hitalo Rocha conseguiu transformar em desenho.

O profissional aceitou o desafio de unir características diferentes para retratar a cadeia logística dos negócios internacionais. O resultado está estampado na parede da UNQ Import Export, em Criciúma (SC), e eternizado na capa da 17ª edição da Revista OMDN. “Fui atrás de elementos ‘doodles’, que têm característica de mostrar bem rapidamente e com linhas. Então não tem tanto preenchimento. O projeto traz toda a trajetória do comércio exterior, desde o momento que está dentro do país em que se quer trazer alguma coisa, assim como elementos da trajetória do avião e navio, até chegar ao destino ou ao local para o qual ele foi enviado. Então foi bem tranquilo trazer essa essência e imprimir algo original e único no desenho”, detalha.

Evolução do trabalho

Ilustrador Hitalo Rocha | Arquivo pessoal

Autodidata, Rocha carrega essa veia artística desde a infância, quando desenhava nas paredes do próprio quarto. O que era um hobby se transformou em profissão há dois anos e meio, quando passou a desenvolver projetos em hand lettering. “Entrei desenhando letras, fazendo composição com escrita, que é uma técnica americana e bem comum lá fora. Lá eles não usam tanto adesivos e criam bastante lettering, feito à mão mesmo. Ele agrega bastante valor ao comércio. Então trouxe isso para cá, com algumas referências no Brasil, e isso me trouxe para a cena da arte, onde eu comecei realmente”, conta.

Com o tempo, os projetos passaram a ser mais amplos, mas sempre com a presença dos elementos característicos de Hitalo, como círculos, texturas e algumas tipografias específicas. “Meu trabalho hoje é meio que aceitar qualquer desafio. Eu acredito que, eu dizendo ‘sim’ para projetos que não tenho tanta intimidade, meu leque de criatividade aumenta. E eu vejo isso na minha evolução. Eu saí bastante do lettering e abranjo muito mais superfícies hoje: faço jaqueta personalizada, já participei de eventos fazendo trabalho ao vivo, quadros, e usando cores – porque eu usava apenas preto e branco nas letras”, complementa o ilustrador.

Confira outros trabalhos do ilustrador no @hitalodarocha.

Leia também a reportagem na 17ª Revista O Mundo dos Negócios.

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