A relação entre os mercados agrícolas brasileiro e chinês é evidenciada em livro lançado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e China Agricultural University (CAU). Denominada “China-Brazil Partnership on Agriculture and Food Security”, a obra reúne detalhes e transformações do agronegócio envolvendo os dois países. O lançamento ocorreu nesta semana, em alusão aos 119 anos de fundação da Esalq.
Ao longo de 12 capítulos, redigidos em inglês, o livro traz um panorama completo sobre a parceria Brasil-China. Entre os tópicos, ele aborda a história recente do setor agroalimentar, as experiências de maior sucesso e análises sobre temas-chave. A obra apresenta perspectivas de ambos os países, descrevendo o potencial em questões relacionadas ao comércio, investimentos, infraestrutura, inovação e sustentabilidade.
A publicação foi escrita por Marcos Jank, Pei Guo e Sílvia Helena Galvão de Miranda. Jank era titular da cátedra Luiz de Queiroz no ciclo 2019-2020. Já Guo é diretor do Institute for Agricultural e-Commerce Studies, do College Of Economics and Management, da CAU. Silvia é professora do departamento de Economia, Administração e Sociologia da Esalq/USP e vice-coordenadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq.
O livro pode ser acessado gratuitamente no site da Esalq.
Relações comerciais importantes
Conforme enfatizado no próprio livro, a China é o principal destino das exportações agrícolas brasileiras. Atualmente, ela representa um terço dos quase US$ 100 bilhões embarcados pelo país. O Brasil também é o principal fornecedor de produtos agroalimentares para o gigante asiático – quase 20% das importações chinesas. Com isso, os brasileiros ocupam o primeiro lugar no comércio de soja, carne bovina, aves, algodão, açúcar e celulose.
