China adotará medidas para estabilidade do comércio exterior

Objetivo do governo é reforçar os negócios e investimentos para o pós-pandemia

Crédito da foto: Yu Fangping/China Daily

O governo chinês anunciou que adotará medidas adicionais para garantir a estabilidade do comércio exterior e investimentos no país. Conforme o ministro do Comércio, Zhong Shan, ações-chaves serão seguidas para apoiar e proteger as empresas dos efeitos da pandemia. Esse posicionamento é necessário, segundo ele, pois o comércio internacional e a economia mundial estão sendo impactados pela Covid-19.

Entre os suportes do governo às empresas está a busca por novas oportunidades em mercados emergentes no exterior. Um deles é o formado pela Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), como Singapura, Filipinas e Indonésia. Outra medida é o incentivo aos exportadores para que vendam produtos no mercado interno. Além disso, a China também está promovendo modelos diferentes de negócios, como o comércio eletrônico transfronteiriço, para injetar investimentos no comércio exterior.

Investimento estrangeiro

Quanto ao investimento estrangeiro, o ministro disse, em pronunciamento, que empreendedores inteligentes não devem abandonar o mercado chinês. Entre os recursos oferecidos pelo país está mão de obra altamente qualificada e forte capacidade de suporte industrial. O mercado com 1,4 bilhão de consumidores também é um atrativo que pesa a favor da China.

Ainda sobre o assunto, Zhong acredita que será necessário abrir ainda mais o país para o comércio exterior. Para isso, é preciso relaxar o acesso ao mercado, encurtar a lista negativa e expandir o acesso ao investidor estrangeiro. A ampliação das zonas-piloto de livre comércio e a melhora do ambiente de negócios também são estratégias.

Panorama para os negócios

Entre os problemas enfrentados atualmente pelas empresas está financiamento apertado, pedidos em queda e riscos na cadeia industrial e de suprimentos. De acordo com o ministro, o comércio exterior da China vive desafios “sem precedentes” em meio à queda da demanda global. Mesmo assim, Zhong aponta que os empreendimentos estão otimistas com novas oportunidades de crescimento.

Além disso, os exportadores são incentivados a analisarem as demandas do mercado, para permanecerem competitivos. Como a demanda global por itens regulares de exportação da China, como eletrodomésticos e smartphones, caiu notavelmente em abril, os especialistas reforçam essa necessidade.

No último mês, as vendas internacionais foram alavancadas por itens relacionados ao combate da Covid-19, como ventiladores e máscaras faciais. Porém, segundo especialistas, esse volume de negócios no segmento não deve se manter em expansão a longo prazo, o que exige dinamismo e visão de mercado por parte das empresas.

Com informações do China Daily.

 

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