Brasil quer aproximar relações comerciais com a China

Encontro entre presidentes teve assinatura de acordos e memorandos

foto Divulgação/Palácio do Planalto

Brasil e China assinaram diversos acordos e memorandos de entendimentos nas áreas de política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. O presidente do Brasil Jair Bolsonaro está no país asiático e se encontrou com o presidente chinês, Xi Jiping, no Grande Palácio do Povo, em Pequim.

“Como principais países em desenvolvimento e economias emergentes, China e Brasil são parceiros importantes”, afirmou o presidente chinês. “À medida que o Brasil se torna mais aberto, esperamos construir um relacionamento mais próximo com a China com cooperação aprimorada e se tornar um dos importantes parceiros”, disse Bolsonaro.

O primeiro-ministro Li Keqiang disse que a China aproveitará o 45º aniversário dos laços diplomáticos para aprofundar a confiança política e expandir a cooperação pragmática com o Brasil para trazer mais benefícios aos povos dos dois países e dar mais contribuições à paz mundial e à economia global.

Bolsonaro disse que o Brasil valoriza muito as relações com a China. “O Brasil não poderia alcançar o desenvolvimento sem a participação do mundo, especialmente a China. As economias do Brasil e da China são altamente complementares”, disse ele.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, em 2018, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou a marca histórica de US$ 98,9 bilhões. O país asiático também é um dos principais fornecedores de investimento em áreas cruciais, como infraestrutura e energia.

Em novembro, Xi Jinping deve vir ao Brasil para participar da 11ª Cúpula do BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Bolsonaro também se reuniu hoje com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, e participou da Cerimônia de Aposição Floral no Monumento aos Heróis do Povo, em Pequim.

Além dos atos com o governo chinês, foram assinados acordos comerciais na área de infraestrutura e agricultura, além do convite à participação da China no megaleilão de óleo e gás, que acontecerá no dia 6 de novembro. O leilão será dos volumes excedentes ao contrato de Cessão Onerosa, que é um regime de contratação direta de áreas da União para a Petrobras.

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