Baterias de lítio no transporte marítimo consolidado

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Por Carlos Castro

Todo mundo que um dia precisou importar mercadorias com restrições provavelmente encontrou pela frente morosidade e dezenas de trocas de mensagens com as mais diversas solicitações e questionamentos para obter o custo de um transporte internacional, especialmente quando a opção de transporte é o marítimo consolidado. Um exemplo que tem sido habitual, é a bateria de lítio e é exatamente este item que queremos dar ênfase neste artigo.

Ao escolher o serviço marítimo consolidado é preciso entender a importância de fornecer toda a documentação para análise pré-embarque para reduzir certos inconvenientes no momento de seguir com o processo.

Isso porque esta modalidade de serviço compartilha o contêiner com uma variedade muito grande de mercadorias de diversos clientes, sendo que algumas destas mercadorias podem ter restrições em compartilhar o mesmo espaço com cargas perigosas, ou em alguns casos o armador que realizará o transporte simplesmente pode recusar a carga comprometendo todo o embarque se não verificado com antecedência.

Toda a documentação da carga deve estar atualizada e de acordo com a legislação vigente sendo submetida ao armador previamente ao embarque para análise e aprovação.

Os terminais de origem e destino também deverão ser consultados previamente ao embarque, uma vez que eles devem estar aptos a receber mercadorias perigosas no seu recinto, caso contrário, o contêiner será recusado causando transtornos e custos extras.

A bateria de lítio é um dos exemplos que se enquadra nesta situação. Apesar de não aparentar perigo, é um potencial causador de incêndios, pois, é sensível ao calor e quando exposta pode ocorrer um descontrole térmico que é uma reação química na qual o calor aumenta exponencialmente e como contém componentes químicos altamente inflamáveis, isso poderá ser um início de uma catástrofe.

Para minimizar os riscos e maximizar a agilidade de um processo contendo baterias de lítio, busque junto ao fabricante fornecer os documentos necessários para cotação e embarque da mercadoria.

Além do habitual MSDS (do inglês Material Safety Data Sheet – Ficha de Dados de Segurança, em Portugal; Ficha de [Informação] de Segurança de Produtos [químicos], no Brasil), um segundo documento que é quase sempre exigido para o andamento da cotação, é o test report que é fornecido pelo exportador da mercadoria.

Em posse dos documentos e dados da mercadoria, além de facilitar a aceitação da carga por parte do transportador e demais envolvidos no processo, certamente fará com que a cotação possa ser feita de forma segura, completa e com maior agilidade.

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