Aumentam os ataques de pirataria na África Ocidental

Costa da Nigéria tem sido uma das mais visadas pelos criminosos

Foto de Samt Mendher / Marine Traffic

O LNG Lokoja, do BW Group, foi atacado na manhã de sábado (28/12), a caminho de Bonny, no sul da Nigéria, e aumentou a lista de navios vitimados por ataques de piratas na região da África Ocidental. Segundo relatos da mídia local, a embarcação teria sido atacada por uma única lancha com 10 homens armados a bordo que abriram fogo contra o navio. A empresa de segurança Dryad Global informou que o transportador de gás realizou manobras evasivas, evitando o sucesso do ataque.

Em abril de 2017, o mesmo navio foi vítima de ataque semelhante ao deixar o terminal de Bonny.

Outros ataques na região também estão sendo relatados nas últimas semanas. O navio graneleiro Vinalines Mighty foi atacado na madrugada de 29/12, a 200 milhas náuticas a sudoeste de Bonny. O navio também conseguiu fugir.

Após dois ataques fracassados contra o navio-tanque Istambul, em 24 de dezembro, duas lanchas foram vistas em direção a uma embarcação que se acreditava estar agindo como embarcação mãe. O navio-mãe foi descrito como um navio-tanque químico com casco laranja / vermelho.

A Dryad Global, em parceria com a TankerTrackers.com, identificou a embarcação suspeita de fornecer suporte a operações de alto mar de pirataria no exterior.

“Embora a intenção hostil não tenha sido comprovada, todos os navios são aconselhados a evitar ações”, afirmou Dryad em nota aos clientes.

A situação na África Ocidental – o principal ponto de pirataria do mundo nos últimos dois anos – também sofreu vários sequestros nos últimos dois meses.