Atuações precisam ser ressignificadas no Comex

Prestador de serviço na área de Comércio Exterior deve ser um facilitador para as empresas

Crédito da imagem: Divulgação/Hapag-Lloyd

O contexto dinâmico do Comércio Exterior faz com que a própria área passe por frequentes mudanças. Sejam processos, exigências legais ou contatos, tudo está em constante alteração, evoluindo junto aos negócios internacionais. Em meio a uma atmosfera tão ativa, ressignificar atuações se torna indispensável.

Gabriela trabalha há nove anos com Comércio Exterior | Arquivo pessoal

É essa ressignificação que a responsável comercial e operacional de exportação e importação da Trade Line Assessoria em Comércio Exterior, Gabriela S. Mattia, acredita ser necessária na área do Comex. Principalmente na prestação de serviços, segmento que tem evoluído muito nos últimos tempos. “Vejo que precisamos investir cada vez mais em conhecimento e usá-lo como facilitador na vida das empresas que almejam globalizar seus negócios. Penso que o nosso setor é de suma importância para alavancar a economia. E o prestador de serviço deve atuar como instrumento de viabilização para que as empresas possam atingir o mundo”, avalia Gabriela.

Trabalhando há nove anos no segmento, a profissional acompanha de perto essas evoluções. “Há alguns anos o trabalho de prestador de serviços da área de Comex era muito mais minucioso e muito mais oneroso. Hoje, devido ao avanço da tecnologia, alguns processos estão simples e se tornaram digitais”, pontua.

Estudos e atualizações constantes

Na Trade Line, sediada em Criciúma (SC), Gabriela desenvolve atividades comerciais, assim como o operacional em importações e exportações e o agenciamento de cargas com couriers. “A minha rotina é bem dinâmica, porque desenvolvo várias funções. Então preciso estar atenta a todas as notícias da área, que mudam com certa frequência. E eu preciso estar em constante estudo, porque cada produto tem suas especificações, suas anuências e suas peculiaridades”, conta.

De acordo com ela, dinamismo e conhecimento estão entre os pilares que norteiam o Comex. “É uma profissão que exige bastante, mas que acaba por me fazer conhecer muito sobre muita coisa e isso me fascina bastante. A parte que eu mais gosto no meu trabalho é o agenciamento de pequenas remessas (amostras e documentos de exportação), que movimentamos pelo mundo todo”, expõe.

Amor pelo Comex está no sangue

Graduada pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Gabriela tem dentro da própria família um exemplo a ser seguido no Comércio Exterior. “A minha história com a profissão se deu através de inspiração. E minha inspiração foi minha mãe, Izabel. Eu tenho uma trajetória bem parecida com a dela. Ela abriu a Trade Line quando ainda estava na faculdade. E, na época, eu tinha uns nove anos. E eu sempre achei muito legal o que ela fazia”, comenta.

No entanto, antes de ingressar no Comércio Exterior, Gabriela chegou a frequentar o curso de Direito. Contudo, foi atuando como voluntária no Fórum que ela percebeu que estava na profissão errada. “Foi quando comecei no Comex e me apaixonei. Principalmente quando iniciei as aulas práticas na faculdade. E hoje não me vejo fazendo outra coisa que não seja relacionada ao Comex”, reforça.

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